Poema ao Vinho
És néctar
Por Baco inventado
No Olimpo dos Deuses
Desceste dos céus
Mas não perdeste
A Imortalidade
Ganhaste Universalidade
Podes ser
Doce como o mel
Quando borbulhante
Numas taças de espumante
E à luz das velas
Os olhos falam do Amor
Na esperança
De um futuro promissor
Podes ser cruel
Quando fazes
Perder o tino
E bates
E matas
E chacinas
Os que mais estimas
Quando no desvario
Da alma
Levantas calúnias
E perdes a calma
Vieste
À Terra Prometida
Para com conta
Peso e medida
Fazer bem ao coração
E dar alegria à vida
És nectar do Olimpo
Quer sejas branco ou tinto!
Maria Celeste Torres
Aluna USC 09/10